Cada caso de dor lombar deve ser investigado com rigor e tratada com precisão técnica.
O objetivo é simples: restaurar o conforto e devolverqualidade ao movimento, com o mínimo necessário e o máximo resultado.
Nem toda dor nas costas é igual
A dor lombar é uma das queixas mais frequentes na práticamédica.
Mas sob o mesmo sintoma, podem existir origensdiferentes — musculares, articulares, discais, nervosas outumorais.
Entender a causa real é o primeiro passo para um tratamento eficaz.
Principais causas e sintomas de dor lombar
– Tensão muscular – dor após esforço físico ou posturainadequada.
– Artrose facetária – desgaste das pequenas articulações da coluna.
– Hérnia de disco – compressão de raízes nervosas com dorirradiada.
– Estenose lombar – compressão da medula, com perda de força
– Síndrome miofascial – pontos de tensão com dor em áreasvizinhas.
– Sacroileíte – inflamação nas articulações entre sacro e pelve.
– Dor neuropática – queimação, formigamento, hipersensibilidade.
– Causas viscerais – alterações renais, ginecológicas ouintestinais que se manifestam como dor lombar.
– Metástase – dores noturnas que melhoram com movimento, perda de peso.
Quando investigar
Nem toda dor precisa de exames logo no início.
Mas alguns sinais indicam que é hora de uma avaliaçãomais detalhada:
– Dor que dura mais de duas a três semanas;
– Irradiação para pernas, dormência ou fraqueza;
– Dor que piora à noite;
– Febre, perda de peso ou histórico de câncer;
– Limitação importante para se mover ou caminhar.
Exames que podem ser solicitados
Os exames complementam, mas não substituem a avaliaçãoclínica.
A escolha depende da hipótese levantada após a consulta.
– Radiografia – avalia alinhamento e alterações ósseas.
– Ressonância magnética – identifica alterações em discos, nervos e tecidos moles.
– Tomografia computadorizada – útil em casos cirúrgicosou suspeita óssea.
– Exames laboratoriais – quando há suspeita de inflamaçãoou doença sistêmica.
Tratamentos disponíveis
O tratamento é sempre individualizado.
A escolha depende da causa da dor, do tempo de evolução e da resposta a medidas iniciais.
1. Tratamento clínico e funcional
– Reeducação postural e fortalecimento muscular.
– Ajuste de atividades e hábitos de movimento.
– Medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios, quandoindicados.
– Fisioterapia especializada e técnicas de liberaçãomiofascial.
2. Procedimentos intervencionistas da dor
Quando a dor persiste, procedimentos minimamenteinvasivos podem oferecer alívio duradouro.
Todos realizados com anestesia local, guiados porultrassom ou radioscopia, em ambiente controlado.
Principais opções:
– Bloqueios facetários e epidurais – reduzeminflamação e ajudam a localizar a origem da dor.
– Radiofrequência – modula a transmissão da dor, com resultados prolongados e previsíveis.
– Infiltrações guiadas – aplicam medicações de forma precisa em articulações, músculos ounervos.
– Terapias regenerativas (PRP, aspirado de medula) – estimulam reparo tecidual em casosselecionados.
Perguntas frequentes
A dor lombar sempre vem da coluna?
Nem sempre. Problemas musculares, articulares ou atéviscerais podem gerar dor na região lombar.
Os procedimentos são dolorosos?
São realizados com anestesia local e monitorizaçãoconstante, priorizando conforto e segurança.
Quando saberei se funcionou?
O tempo de resposta varia conforme o tipo de dor e o procedimento. A clínica realiza reavaliação programadaapós cada intervenção.
Quando procurar o especialista?
Quando a dor começa a limitar atividades simples — sentar, dirigir, trabalhar ou dormir — é hora de umaavaliação.
A abordagem intervencionista pode evitar a cronificação e devolver qualidade de vida de forma segura.


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